SUPERAÇÃO
Tem momentos em que tudo fica no escuro, sem solução, emperrado.
Olho para os lados e não encontro nada, ou seja, vejo-me incapaz de resolver este ou aquele problema.
Preciso demonstrar, ainda assim, que tudo está em ordem, contudo, não está.
São assuntos diversos, iguais aos de qualquer pessoa, do tipo mãe, filhos, netos e assuntos pessoais, que não cabe aqui enumerá-los, pois neste momento não é o fato que vai dissipar o conteúdo e, afinal, tenho que resolver ou aceitá-los.
Pois bem, o que devo então fazer?
É gente, de repente me dei conta que não sou DEUS, nem tão pouco o super homem.
Vou ter que assimilar todas essas situações, rezar um pai nosso e uma ave maria, para me fortalecer na fé e ir em frente, esperar o dia seguinte.
Afinal, esta não é a primeira vez e também, por certo, não será a ultima, pois assim é a vida, com momentos doces, agradáveis, mas, também, amargos, desagradáveis.
Bem, certamente esta não é a receita do século, nem sequer a solução para os problemas, mas a simples constatação de que sempre podemos dar conta das nossas aflições, ou seja, tudo tem solução, basta acreditar.
Obs,: Escrito p/Fernando R. Amaro, em meu livro particular " Pensamentos".
Pensamentos
terça-feira, 15 de outubro de 2013
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Um toque
Um toque fl. 5
Que tal, você que não tem vontade, não fazer, deixar pra lá.
Afinal, quem vai ligar?
A vontade é sua. não vai afetar ninguém......
ACORDA meu chapa, você é uma pessoa que importa sim.
Com certeza tem alguém torcendo por você, aguardando na reta de chegada para te aplaudir.
Cada um tem seu jeito, sua personalidade, suas idéias, em fim,seu lado bom ou ruim.
Saiba que, mais importante do que fazer, é tentar, mesmo que sem sucesso.
O campeão só é declarado como tal, se existirem outros competindo. Sozinho ele não é
nada.
nada.
Por outro lado, aquele que supera as suas deficiências, mas chega, por vezes, tem mais
valor,até pelo fato de estar competindo com as suas próprias limitações.
valor,até pelo fato de estar competindo com as suas próprias limitações.
É importante a gente buscar pequenas realizações, pois normalmente são mais tangíveis,
pois de grão em grão a galinha enche o papo, ou seja, identifique-se com o seu próprio
meio, sua realidade. Não tente o brilho dos outros, seja você mesmo.
meio, sua realidade. Não tente o brilho dos outros, seja você mesmo.
P/amarofer.fra
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Pensamentos fl. 4
Tive a oportunidade de ler em algum lugar, que lagartas negras, peludas e de aspecto nojento, vistas infectando alguma parte de uma floresta, provocaram pânico nas pessoas, que tiveram que passar no meio delas.
Contudo, estas mesmas lagartas depois da simbiose, quando se transformaram em lindas borboletas coloridas, ficaram estasiantes, passando do sentimento de repulsa, para o desejo de poder tocá-las,
Essa situação foi utilizada como argumento motivacional em uma palestra para profissionais de vendas.
Demonstrava-se ali, que o pavor que as lagartas provocavam nas pessoas, transformava-se em estase e deslumbramento, quando essas mesmas lagartas viraram borboletas.
É como se tivéssemos, a cada momento, enxergar alternativas mutantes de melhora, identificando uma possibilidade boa daquele algo ruim.
Assim é a vida, não podemos ficar estáticos, ao que nos causa repugna e pavor. Devemos visualizar sempre uma posição de possibilidades favoráveis, nem que seja pelo fato de termos a alegria de poder enfrentar essa adversidade com coragem e desprendimento.
Temos que ir a luta, apesar do corpo nem sempre estar em condições de enfrentamento.
Podemos em um outro momento, revigorados por algum pensamento positivo, ir em frente, dar continuidade ao processo.
P/amarofer.fra (aos Parkinsonianos e quem mais...)
Tive a oportunidade de ler em algum lugar, que lagartas negras, peludas e de aspecto nojento, vistas infectando alguma parte de uma floresta, provocaram pânico nas pessoas, que tiveram que passar no meio delas.
Contudo, estas mesmas lagartas depois da simbiose, quando se transformaram em lindas borboletas coloridas, ficaram estasiantes, passando do sentimento de repulsa, para o desejo de poder tocá-las,
Essa situação foi utilizada como argumento motivacional em uma palestra para profissionais de vendas.
Demonstrava-se ali, que o pavor que as lagartas provocavam nas pessoas, transformava-se em estase e deslumbramento, quando essas mesmas lagartas viraram borboletas.
É como se tivéssemos, a cada momento, enxergar alternativas mutantes de melhora, identificando uma possibilidade boa daquele algo ruim.
Assim é a vida, não podemos ficar estáticos, ao que nos causa repugna e pavor. Devemos visualizar sempre uma posição de possibilidades favoráveis, nem que seja pelo fato de termos a alegria de poder enfrentar essa adversidade com coragem e desprendimento.
Temos que ir a luta, apesar do corpo nem sempre estar em condições de enfrentamento.
Podemos em um outro momento, revigorados por algum pensamento positivo, ir em frente, dar continuidade ao processo.
P/amarofer.fra (aos Parkinsonianos e quem mais...)
Pensamentos fl. 3
Às vezes eu queria entender o comportamento humano, não o coletivo, mas o individual.
O comportamento das pessoas, embora se pareça um com o dos outros, é como se fosse uma impressão digital, não existe igual.
Somos todos parecidos, não iguais, isto a ciência explica, mas o comportamento, que deveria estar ligado ao que aprendemos durante a vida?
Eu também não sou nenhum estudioso, mas creio que posso xeretar o assunto, sem, contudo, achar que sou o tal.
Será que a diferença está no julgamento do alheio, ou na nossa própria pessoa, que não consegue ser ela mesma e tenta sempre ser outra.
Poderia fazer uma análise entre o ser e o querer ser, o quanto isto difere, não consegue parecer.
Enquanto o ser já é, o querer ser, nem se sabe ainda.
A gente por mais que aprenda, não consegue chegar ao pleno querer ser, pois o ser está na genética, enquanto o querer ser está no aprendizado.
Certamente, esta procura, que na maioria das vezes é inconsciente, muda o nosso comportamento.
Desta forma, poderíamos até concluir que não somos verdadeiros, pois estaríamos, ocasionalmente, usando a verdade dos outros.
A citação que diz "a razão tem razões que a própria razão desconhece", estaria explicando esse tipo de procedimento?
A gente, apesar de tudo que aprende ao longo da vida, vive dando tropeços, errando em pontos que já deveriam estar gastos pelo uso, agravando-se na medida em que os repetimos.
Pois é, será que isso tem que ser aceito como inexorável, faz parte da vida, assim somos e pronto....Estou inclinado a achar que sim.
Às vezes eu queria entender o comportamento humano, não o coletivo, mas o individual.
O comportamento das pessoas, embora se pareça um com o dos outros, é como se fosse uma impressão digital, não existe igual.
Somos todos parecidos, não iguais, isto a ciência explica, mas o comportamento, que deveria estar ligado ao que aprendemos durante a vida?
Eu também não sou nenhum estudioso, mas creio que posso xeretar o assunto, sem, contudo, achar que sou o tal.
Será que a diferença está no julgamento do alheio, ou na nossa própria pessoa, que não consegue ser ela mesma e tenta sempre ser outra.
Poderia fazer uma análise entre o ser e o querer ser, o quanto isto difere, não consegue parecer.
Enquanto o ser já é, o querer ser, nem se sabe ainda.
A gente por mais que aprenda, não consegue chegar ao pleno querer ser, pois o ser está na genética, enquanto o querer ser está no aprendizado.
Certamente, esta procura, que na maioria das vezes é inconsciente, muda o nosso comportamento.
Desta forma, poderíamos até concluir que não somos verdadeiros, pois estaríamos, ocasionalmente, usando a verdade dos outros.
A citação que diz "a razão tem razões que a própria razão desconhece", estaria explicando esse tipo de procedimento?
A gente, apesar de tudo que aprende ao longo da vida, vive dando tropeços, errando em pontos que já deveriam estar gastos pelo uso, agravando-se na medida em que os repetimos.
Pois é, será que isso tem que ser aceito como inexorável, faz parte da vida, assim somos e pronto....Estou inclinado a achar que sim.
sábado, 20 de julho de 2013
Registros
O tempo que a gente perde se contrariando com as atitudes que devemos tomar na vida, principalmente com aquelas que nos são pesadas, melhor seria que nós estivéssemos dispostos a realizá-las.
Depois de realizadas, essas tarefas (atividades) nos deixam a sensação do dever cumprido, o espírito mais leve e o coração feliz.
Sempre que a nossa rotina é quebrada, tirando-nos da mesmice do dia a dia, temos uma tendência a ficar contrariados. Com isso, deixamos de fazer coisas que, na maioria das vezes podem representar momentos de auto realização e nos trazer a paz interior que tanto precisamos.
Ser feliz é o ato simples de não aceitar a infelicidade. É ir à luta, procurando, sempre, uma razão para viver melhor.
Temos que nos lembrar que o tempo sempre se encarrega de apagar tudo, como uma borracha, inclusive o sofrimento.
Quem na vida já não teve os seus sofrimentos, as suas perdas. Deus cedeu seu filho ao sacrifício, deixando
que fosse sacrificado na cruz.
O que seria motivo de pesar, tornou-se esperança do mundo e consagração da vida, pois é isto que aquele crussifixo representa para nós.
(De amarofer.fra p/quem servir).
O tempo que a gente perde se contrariando com as atitudes que devemos tomar na vida, principalmente com aquelas que nos são pesadas, melhor seria que nós estivéssemos dispostos a realizá-las.
Depois de realizadas, essas tarefas (atividades) nos deixam a sensação do dever cumprido, o espírito mais leve e o coração feliz.
Sempre que a nossa rotina é quebrada, tirando-nos da mesmice do dia a dia, temos uma tendência a ficar contrariados. Com isso, deixamos de fazer coisas que, na maioria das vezes podem representar momentos de auto realização e nos trazer a paz interior que tanto precisamos.
Ser feliz é o ato simples de não aceitar a infelicidade. É ir à luta, procurando, sempre, uma razão para viver melhor.
Temos que nos lembrar que o tempo sempre se encarrega de apagar tudo, como uma borracha, inclusive o sofrimento.
Quem na vida já não teve os seus sofrimentos, as suas perdas. Deus cedeu seu filho ao sacrifício, deixando
que fosse sacrificado na cruz.
O que seria motivo de pesar, tornou-se esperança do mundo e consagração da vida, pois é isto que aquele crussifixo representa para nós.
(De amarofer.fra p/quem servir).
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Quero dar início, contando a MINHA HISTÓRIA
Depois de vários exames, chegou-se ao diagnóstico “MAL DE PARKINSON”.
Depois de vários exames, chegou-se ao diagnóstico “MAL DE PARKINSON”.
No início, formou-se um ponto de interrogação na minha
cabeça. Estava de frente com
uma doença que não tem cura. É progressivamente
degenerativa.
As pessoas que nos cercam, ficam alarmadas; ou porque
acham que sabem demais ou nada sabem, mas já ouviram falar.
Assim, usando desse
expediente, acabam te colocando para baixo.
A verdade é que não é por mal, mas criam essa
expectativa.
Bom, o fato é, não é tão ruim assim, mas também não é
bom.
O importante é que não se faça a digestão, antes de se
comer, mas também não se deve
comer demais, para não passar mal.
É fundamental que a pessoa crie a sua própria visão da
doença, como eu fiz, interagindo com os médicos, lendo bulas e matérias a
respeito e, se possível, ouvindo depoimentos de outros que sofrem do mesmo mal.
Levei algum tempo sentindo auto piedade, achando,
principalmente, que iria ficar muito dependente das outras pessoas. (esse
pensamento me assusta).
Logo percebi que não era bem assim, pois já se passaram
dez anos, e até hoje consigo fazer tudo que
preciso, com as minhas próprias mãos, inclusive dirigir automóvel.
O certo é que nunca me entreguei ao mal, deixando de
fazer as coisas, usando-o como desculpa.
Sempre de uma forma ou de outra, exercito-me e faço
caminhadas diárias de uma hora, que dá aproximadamente 3,5 Km . (cinco dias na
semana)
Adiciono a isso mais alguns exercícios passados pela
Fisioterapeuta.
Para resumir, no
lugar da auto piedade, fui a luta, assim como se fosse normal, separei as
situações, ou seja:
Tenho que trabalhar, fazendo aquilo que é preciso, sem
pensar que sou doente.
Tenho que me cuidar, sabendo que sou doente, sabendo que
se eu fizer o que é preciso, sou quase normal.
Então, daí pra frente, SEJA O QUE DEUS QUISER.
obs.: Escrevi esta minha narrativa há um ano atrás.
Dai, comecei a escrever, pensamentos e experiências no convívio com a doença, que dia a dia, irei narrando.
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