sexta-feira, 19 de julho de 2013

Quero dar início, contando a  MINHA HISTÓRIA  

Depois de vários exames, chegou-se ao diagnóstico “MAL DE PARKINSON”.
No início, formou-se um ponto de interrogação na minha cabeça. Estava de frente com
uma doença que não tem cura. É progressivamente degenerativa.
As pessoas que nos cercam, ficam alarmadas; ou porque acham que sabem demais ou nada sabem, mas já ouviram falar. 
Assim, usando desse expediente, acabam te colocando para baixo.
A verdade é que não é por mal, mas criam essa expectativa.
Bom, o fato é, não é tão ruim assim, mas também não é bom.
O importante é que não se faça a digestão, antes de se comer, mas também não se deve
comer demais, para não passar mal.
É fundamental que a pessoa crie a sua própria visão da doença, como eu fiz, interagindo com os médicos, lendo bulas e matérias a respeito e, se possível, ouvindo depoimentos de outros que sofrem do mesmo mal.
Levei algum tempo sentindo auto piedade, achando, principalmente, que iria ficar muito dependente das outras pessoas. (esse pensamento me assusta).
Logo percebi que não era bem assim, pois já se passaram dez anos, e até hoje consigo fazer tudo que  preciso, com as minhas próprias mãos, inclusive dirigir automóvel.
O certo é que nunca me entreguei ao mal, deixando de fazer as coisas, usando-o como desculpa.
Sempre de uma forma ou de outra, exercito-me e faço caminhadas diárias de uma hora, que dá aproximadamente 3,5 Km. (cinco dias na semana)
Adiciono a isso mais alguns exercícios passados pela Fisioterapeuta.
 Para resumir, no lugar da auto piedade, fui a luta, assim como se fosse normal, separei as situações, ou seja:
Tenho que trabalhar, fazendo aquilo que é preciso, sem pensar que sou doente.
Tenho que me cuidar, sabendo que sou doente, sabendo que se eu fizer o que é preciso, sou quase normal.
Então, daí pra frente, SEJA O QUE DEUS QUISER.

obs.: Escrevi esta minha narrativa há um ano atrás.
         Dai, comecei a escrever, pensamentos e experiências no convívio com a doença, que dia a dia, irei narrando. 

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